Financiamento de imóvel cresce durante a pandemia

27 ago 2020 /

Financiamento de imóvel cresce durante a pandemia

Indo contra as previsões, o financiamento de imóvel apresentou um crescimento significativo durante a pandemia de 2020. Quer saber mais? Acompanhe o post!


Com a chegada do novo Coronavírus (Covid-19), muitos profissionais do ramo imobiliário ficaram de cabelo em pé. Para eles, aquele momento significou a perspectiva de uma inevitável queda nas vendas de imóveis fossem eles novos ou usados.

Mas, o que eles não esperavam é que o financiamento de imóvel fosse aumentar nesse período. 

De acordo com a Associação de Entidades de Poupança e Crédito Imobiliário (Abecip), em várias partes do Brasil a procura por propriedades cresceu 8,2%, devido a inúmeros fatores: a diminuição da taxa Selic e o aumento do número de unidades habitacionais são apenas dois deles. Interessante, não?

Caso você atue no segmento ou, simplesmente, seja alguém com planos de adquirir um novo lar, este é um ótimo momento para se aprofundar no assunto e entender a dinâmica de um mercado tão desafiador.

Para continuar por dentro, basta acompanhar a leitura!

Por que o financiamento de imóvel continua em alta este ano?

Diante dos números de julho divulgados pelo mercado, parece que o antigo desejo de conquistar a tão sonhada casa própria continua “firme e forte” para a maioria dos brasileiros. E isso, felizmente, se deve a várias — e boas — razões.

A primeira delas, foi a diminuição da taxa Selic, que passou a ser de 2,25% ao ano. Com essa mudança, as pessoas que tinham alguma quantia guardada, e que são conservadoras, sentiram a necessidade de investir.

Depois, vale destacar o importante papel das incorporadoras e construtoras. Nesse cenário, tais empresas começaram a precificar os seus empreendimentos em valores mais atrativos, com o objetivo de vender rapidamente os seus estoques.

Em paralelo, as negociações se tornaram facilitadas, aumentando ainda mais as chances de novos negócios no setor.

E mais: recentemente, a Caixa Econômica Federal, informou que, no primeiro semestre deste ano, o número de contratações de fundos ultrapassou a marca de R$ 48 bilhões, representando um aumento de 21,7%, em comparação ao mesmo período de 2019.

Já em junho, a quantia total da agência de financiamento foi de R$ 11.11 bilhões, tendo um posicionamento de liderança no segmento imobiliário. 

E os proprietários?

Não podemos deixar de lado os proprietários dos imóveis que estão negociando os seus espaços por meio de imobiliárias.

Em geral, eles têm estado mais dispostos às negociações, oferecendo descontos e entrando em acordos a respeito de valores. 

Muitos deles, até mesmo, já sabem que precisam considerar a quantia a ser paga em virtude de um espaço ocioso, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e, em outras situações, o próprio condomínio mensal.

Com isso, eles estão ofertando os seus bens com preços mais condizentes com a realidade atual. Certamente, o público agradece!

Quais são as perspectivas para os próximos meses?

Se a ideia é considerar somente os financiamentos de imóveis realizados com recursos oriundos da poupança, a Abecip prevê um crescimento de até 12% para 2020.

Logo, o crédito imobiliário contribuirá — e muito — para a recuperação da economia nacional, que está sendo tão aguardada para os próximos meses.

A Associação ainda destaca o Crédito com Garantia de Imóveis (CGI), objeto de recentes decisões das autoridades monetárias, que apresentou uma significativa expansão de 6%, entre os meses de janeiro e junho deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019 — com previsão de um avanço ainda mais acelerado.

Vale a pena financiar um imóvel durante a pandemia?

Já sabemos que adquirir a casa própria é um investimento e tanto.

Fato que faz com que muitos compradores se perguntem se vale a pena dar esse passo tão importante durante um momento socioeconômico tão delicado, como é o caso de uma pandemia. 

Porém, em vez de se apegar ao medo e à insegurança, vale a pena prestar atenção ao que os especialistas têm dito a respeito do tema.

Para muitos, com a queda da taxa Selic e a redução do rendimento dos produtos de renda fixa, a compra de imóveis se tornou, mais uma vez, atraente. 

Um ponto interessante é saber que ao adquirir um empreendimento, você terá a chance de aumentar o seu patrimônio, assim como, escapará de vez das incômodas taxas de aluguel.

Tudo isso, sem mencionar que esse mercado é um dos grandes responsáveis por aquecer a economia nacional e fazer com que a população saia mais facilmente da crise financeira. 

Recomendações 

Antes de tomar essa decisão, porém, é interessante ficar de olho em algumas dicas. Abaixo, selecionamos as principais. Anote todas! 

  • É interessante que as parcelas do seu financiamento imobiliário não comprometam mais do que 30% da renda mensal de sua família; 
  • Se possível, junte uma boa quantidade de dinheiro para dar uma entrada, isso fará com que as mensalidades sejam menores e, logo, juros mais baixos com o passar dos anos;
  • Ainda que as taxas de crédito estejam menores, por conta da redução da Selic, a indicação dos experts é de, sempre que possível, pagar à vista mais da metade do valor da propriedade. Enquanto isso, a outra parte pode ser paga de modo parcelado; 
  • Lembre-se de que o prazo para o financiamento pode durar até 35 anos, de acordo com a instituição financeira. Dito isto, é essencial traçar um planejamento de longo prazo para evitar arrependimentos e surpresas futuras;
  • Nesse período, comprar imóvel na planta pode ser ainda mais vantajoso, uma vez que esse tipo de propriedade, por si só, já apresenta um valor mais baixo do que as tradicionais “prontas para morar”;
  • Feche negócio somente com empresas reconhecidas, evitando acordos diretos com proprietários. Assim, será possível evitar calotes ou ciladas.

E então, após essas informações e dicas exclusivas, você conseguiu compreender o panorama do financiamento de imóvel em meio à pandemia do novo Coronavírus? 

Acredita que, com todas essas recomendações, será possível dar um passo rumo à sua próxima realização pessoal? Então, deixe um comentário no post e divida a sua opinião conosco. Em breve, responderemos!

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