Desde 2020, crimes do boleto falso vêm crescendo expressivamente. Somente nesse período, pelo menos quatro inquilinos da Guaíra pagaram boletos fraudulentos.
Histórias como essas vão se tornando cada vez mais frequentes. Além disso, os métodos utilizados pelas quadrilhas digitais nem sempre são conhecidos.
Em todos os casos, o boleto é alterado depois de recebido pela vítima. Assim, confira algumas dicas para se proteger de crimes do boleto falso.
Como funciona o golpe?
A multinacional de softwares Kaspersky Lab, presente em 200 países, identificou 370 milhões de invasões a sistemas corporativos somente em 2020. Em relação ao ano anterior, o aumento foi de 330%.
Essas ciberquadrilhas virtuais vêm se aperfeiçoando, então existem diversos modos de criar um boleto falso. Confira alguns abaixo:
- Um tipo comum de fraude se dá quando hackers invadem o e-mail da vítima, identificam um boleto que precisa ser pago e deletam esse e-mail. Em seguida, um novo boleto muito semelhante ao anterior é enviado de um remetente também muito parecido;
- No chamado “golpe do bolware”, hackers alteram os boletos que já estão no computador da vítima (ou seja, já foram baixados do e-mail ou plataforma). A alteração dos boletos pode ocorrer devido a vírus no computador, porque o usuário clicou em links para roubo de dados ou mesmo por invasões na rede;
Nesse caso, o vírus fica ativo e aguarda a detecção de um boleto. Quando o encontra, altera os dados que ficam no topo do boleto e troca a conta original pela conta dos criminosos.
Infelizmente, caso a vítima não confira os dados antes do pagamento, só descobrirá quando for avisada que não pagou o boleto.
Vítimas das ciberquadrilhas
Todos podem ser vítimas de ataques como esse. Conforme apontaram pesquisas realizadas pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), é mais frequente que pequenas e médias empresas sejam o alvo.
Isso ocorre porque as grandes empresas têm investido em robustas políticas de segurança. Além disso, quando grandes empresas são vítimas de golpes digitais, sua imagem no mercado pode ser afetada.
Quanto aos nichos de atuação, as ciberquadrilhas têm atacado públicos diversificados: empresas de saúde, seguros, varejo, e-commerce, dentre outras.
Dicas contra o boleto falso
Nossa imobiliária conta com 2.300 imóveis e buscamos, sempre, preservar a segurança de todos. Infelizmente, a vulnerabilidade ocorre após o envio dos boletos – de modo que não temos como saber quando uma falsificação de boleto está ocorrendo.
Contudo, acreditamos na pro atividade como remédio contra possíveis fraudes! Então, fique atento às dicas abaixo:
- Mantenha o antivírus de seu computador sempre atualizado;
- Observe o código de barras: verifique se os últimos dígitos correspondem ao valor a ser pago. Caso os números não correspondam, o boleto está adulterado;
- Ainda no código de barras, verifique se os primeiros dígitos correspondem ao código do banco emissor. No site da Febraban estão todos os códigos dos bancos brasileiros;
- Fique atento aos dados e verifique se há erros de Português. Observe, também, se há erros nos dados pessoais, como nome completo do pagador e nome da empresa que receberá o pagamento;
- Tentou ler o código de barras pelo celular, mas deu erro? Desconfie! Em alguns boletos fraudados é impossível fazer a leitura digital do código de barras. Isso obriga a vítimas a digitar a numeração.
Pode ser uma falha técnica, mas redobre a atenção caso isso ocorra.
- Evite imprimir boletos, pois alguns tipos de bolware agem quando o documento é preparado para impressão. O mais recomendável é ler o documento na própria tela do computador.
- Se puder, evite redes Wi-Fi públicas. Criminosos experientes conseguem “participar” das sessões de acesso a redes públicas e adulterar boletos. A fraude ocorre principalmente no momento de baixar o documento.
São dicas simples, mas que vêm diminuindo o índice de golpes do boleto. Se ficar em dúvida sobre um boleto de nossa imobiliária, contate-nos imediatamente! Nossa equipe está pronta para atendê-lo.
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