Financiamento Imobiliário vale a pena?

22 mar 2018 /

Financiamento Imobiliário vale a pena?

Existem vários formatos de compra de imóveis, mas o mais conhecido e utilizado é o financiamento imobiliário. Venha conhecer as vantagens e as desvantagens dele.

O financiamento imobiliário é definitivamente uma das práticas mais comuns na compra de imóveis no Brasil. Várias pessoas utilizam esse formato de compra para realizar o sonho da casa própria ou do apartamento próprio, seja com o valor de entrada já previsto e fornecido pelo cliente, ou com o valor de entrada embutido na parcela mensal de financiamento.

No entanto, mesmo com essa popularidade, muitas pessoas interessadas em comprar um imóvel ainda possuem uma série de dúvidas com relação ao financiamento imobiliário, suas vantagens e desvantagens e quais são as taxas mais comuns do mercado, além de outros pontos importantes dentro do assunto.

Por isso, no blog post de hoje, vamos abordar estes e outros pontos do tema e comprovar o porquê do financiamento imobiliário ser uma boa opção e realmente valer a pena.

Aproveite!

A casa própria continua sendo até hoje o maior sonho do brasileiro. Para a maioria deles,

Muitos deles adiaram a compra de um imóvel por conta da crise que afetou o país de 2014 a 2016 principalmente e viu seus efeitos começarem a se dissipar um pouco já em 2017. A mesma crise provocou uma variação de preços no mercado que gerou muitas dúvidas: é melhor esperar para comprar meu imóvel depois da crise? Compro agora que alguns preços abaixaram ou vão abaixar mais? Faço um financiamento com juros altos ou espero para ver se eles vão abaixar mais?

Essas dúvidas acontecem em especial nas capitais brasileiras, com os altos preços dos imóveis, o que gera também a incerteza na população, fazendo-os acreditar que é impossível comprar a casa própria sem se endividar por 20 ou 30 anos.

Entretanto, o financiamento não deve ser enxergado como um endividamento de maneira alguma, mas sim como a realização de um sonho, desde que faça sentido financeiramente falando. Isso porque além de adquirir sua própria casa, onde vai desfrutar de momentos maravilhosos ao lado de quem você ama, durante esse período de 20 ou 30 anos, muita coisa pode mudar na região onde se situa o imóvel ou até mesmo na vida do comprador. Com prazos desse tamanho, é difícil fazer previsões.

Mas quando falamos de fazer sentido financeiramente falando, queremos apontar para a análise do contrato de financiamento para verificarmos se ele realmente faz sentido para o seu caso. Muita gente ainda cai na tentação de realizar o sonho da casa própria sem antes analisar bastante se este é o momento de comprar um imóvel ou se o financiamento imobiliário cabe no bolso. Ainda existe essa crença forte no Brasil de que pagar aluguel é jogar dinheiro fora, não importa a situação, porém não é bem assim.

Financiar imóvel é bom negócio?

Não existe uma única realidade, único caminho, e sim caminhos e situações diferentes, tanto pessoais como de mercado. Tenha isso em mente na hora de fazer sua negociação. Se a proposta ainda não está boa para você e você vai passar aperto na hora de pagar, mesmo com uma renda fixa garantida, é melhor procurar outras opções ou esperar um pouco mais e garantir uma entrada maior para diminuir as parcelas do financiamento.

Na verdade, essa é uma das grandes dicas dos corretores e imobiliárias: garantir um bom valor de entrada. Seja trabalhando como CLT e utilizando seu FGTS depois de alguns anos de contribuição garantidos, seja trabalhando como autônomo e economizando os valores de alguns contratos para fazer uma poupança ou investir em investimentos mais conservadores que têm retorno garantido em prazos determinados. Essas opções são boas para quem não pretende se arriscar tanto e viver na incerteza de um financiamento tão longo.

Dentro dessa situação de aumentar o valor da entrada para reduzir as parcelas, o comprador deve observar também se a taxa de juros está adequada para o imóvel que está comprando. Analisar os juros, o custo efetivo, quanto o imóvel vai custar ao todo são pontos essenciais na hora de fechar um contrato de financiamento. Além disso, se for possível pagar parcelas a mais ao longo do financiamento – aquela grana inesperada que chegou de um bônus de final de ano – também vale a pena para amortizar o valor final e diminuir ainda mais o financiamento imobiliário. Não é porque você pegou um crédito de 30 anos que você terá que pagá-lo por 30 anos.

Mas o financiamento vale a pena para autônomos também?

Com certeza. Hoje, o trabalhador que é autônomo também tem a liberdade de contratar um financiamento imobiliário desde que consiga comprovar sua renda, seja por meio de:

  •  Holerite do pro-bono
  • Contrato de prestação de serviços
  • Recibos de trabalhos prestados
  • Declaração do sindicato da categoria
  • Declaração do imposto de renda
  • Declaração comprobatória de receptação de rendimentos elaborada por um contador

Também são necessários alguns outros documentos iguais aos de um trabalhador formal (CLT): CPF, RG e comprovante de estado civil. Depois disso tudo, a instituição que pretende liberar o crédito para o comprador faz a análise e caso seja aprovado o perfil, o crédito é liberado no prazo pré determinado.

E quais modalidades existem?

São 4 tipos principais no Brasil:

  • Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
  • Financiamento diretamente com a construtora
  • Carteira hipotecária
  • Sistema Financeiro Imobiliário

De forma geral, os principais fatores de diferenciação entre cada uma das quatro formas são as taxas de juros, os recursos que podem ser utilizados para amortizar a dívida total – poupança e o FGTS, por exemplo – e o índice de correção da inflação. Detalhe importante: no uso dos recursos: o uso do FGTS só é aceito na modalidade do Sistema Financeiro de Habitação.

Para quem ainda tem dúvidas sobre se vale a pena manter um financiamento por tanto tempo, é possível fazer o seguinte: vender o imóvel no meio do processo, passando a dívida para o comprador seguinte. Ele então pode tomar um novo financiamento, quitar a sua dívida e ficar com o novo financiamento no nome dele, liberando seu nome totalmente. Entretanto, é preciso que os contratos sejam realmente válidos, ou seja, nada de contratos de gaveta, pois neste caso, o comprador assume o pagamento da dívida do vendedor, mas a dívida continua no nome do primeiro comprador, ou seja, se o segundo comprador parar de pagar as parcelas do financiamento, o nome que vai ser prejudicado é o de quem tentou vender o imóvel.

Mas e aí, vale a pena financiar um imóvel?


A ideia é que, depois de analisar muito bem todas as possibilidades de financiamento, as instituições disponíveis para pegar um financiamento, as regras, taxas de juros, valor das parcelas, o quanto você tem disponível para dar de entrada, entre outros fatores mais subjetivos como o local do imóvel – se a área vai se valorizar ou se manter na mesma qualidade – enfim, dá para dizer que vale a pena sim fazer um financiamento da casa própria sem se comprometer financeiramente.

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Guaíra Negócios Imobiliários

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Esse texto foi criado com base nas fontes:

http://noticias.r7.com/blogs/economia-em-cinco-minutos/2017/09/25/vale-a-pena-comprar-um-imovel-neste-momento/

http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/economia-e-financas/comprar-imovel-financiado-nem-sempre-vale-a-pena-saiba-por-que/74862/

https://www.empiricus.com.br/newsletters/imoveis/quitar-o-financiamento-ou-investir/

https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/grandes-decisoes-financeiras-e-hora-de-comprar-imovel.ghtml

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